terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

De olho nas eleições, PCdoB de Minas prepara seminário

Nos dias 27 e 28 de fevereiro, será realizado o seminário político "Uma Minas para sua gente”, promovido pelo comitê estadual do PCdoB-MG. O objetivo é preparar o partido para os desafios políticos e eleitorais para o ano de 2010.

A abertura será com o presidente nacional do partido, Renato Rabelo que fará uma análise sobre a Conjuntura Nacional, papel de Minas, os desafios partidários e a plataforma do PCdoB para 2010.

“Esse é também um momento de preparação e formação dos candidatos para o processo eleitoral. Serão debatidos temas como: planejamento de campanha, comunicação, finanças e organização”, explica Richard Romano, secretário de organização do PCdoB Minas.

De acordo com o secretário institucional, Fernando Máximo, já se tornou uma tradição o PCdoB realizar esse tipo de evento. “Já realizamos dois encontros institucionais, e no mês passado, organizamos o encontro de preparação da campanha do nosso camarada Wadson Ribeiro. A lição que fica é que o partido sai mais unido, preparado e mais forte para enfrentar os desafios.

Além da direção estadual, foram convocados os pré-candidatos, parlamentares e militantes que compõem as diversas esferas de poder publico.

O evento acontecerá  no Edifício do CREA, ao lado da Assembléia Legisltaiva. A inscrição custa R$ 20,00.

Programação


Dia 27/02/2010 – Sábado

9h Mesa1: A Conjuntura Nacional, papel de Minas, os desafios partidários e a plataforma do PCdoB para 2010

Coordenação: Jô Moraes

Expositores: Renato Rabelo – Presidente Nacional do PCdoB; Jô Moraes – Presidente Estadual do PCdoB; Carlin Moura – Deputado Estadual e Wadson Ribeiro – Secretário Executivo Ministério do Esporte.



14h Mesa 2: Ousadia para mudar Minas - Ampliar a presença comunista no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa; Tática eleitoral do PCdoB para as eleições 2010

Coordenação: Dalva Stella Rodrigues

Expositores: Zito Vieira – Cientista político / Vice- presidente do PCdoB/MG e Richard Romano – Secretário de Organização do PCdoB/MG.



16hs Mesa 3: Como Planejar uma campanha?

Coordenação: Fernando Máximo

Expositor : Julio Filgueira



Dia 28/02/2010 – Domingo



9h Mesa 4: Comunicação e a publicidade eleitoral. Métodos modernos de campanha e novas ferramentas para conquistar o eleitor

Coordenação: Luis Carlos Bernardes

Expositor: Kerison Lopes



11 hs Mesa 5: Finanças, Prestação de Contas e a Legislação Eleitoral

Coordenação: Erico Nogueira

Expositor: João Brasil

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Aldo Rebelo é citado e aclamado por todos os membros da comitiva do Código Ambiental, em Uberaba- MG*.

Discussão em torno do Código Ambiental trouxe até Uberaba diversas autoridades no dia de ontem (4/2). Audiência pública para debater a nova regulamentação foi realizada no auditório da Universidade Federal do Triangulo Mineiro. Em todas as falas das lideranças políticas, foi ressaltado o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) por sua serenidade quando presidiu a Câmara de Deputados e seu compromisso com a temática ambiental e da agricultura.


Descentralização das licenças ambientais e a revisão de conceitos como áreas de preservação permanente e reserva legal foram alguns dos assuntos debatidos envolvendo as mudanças propostas. Coordenador das reuniões em Minas, o deputado federal Paulo Piau (PMDB) destacou que se mantida a lei vigente, a consequência será a destruição paulatina do meio ambiente.

Presente ao debate, o promotor do Meio Ambiente, Carlos Valera, salientou que os órgãos da Justiça estão cumprindo a legislação que existe hoje e ressaltou que juridicamente é impossível que seja reduzida a proteção ambiental. Ele ainda avaliou o encontro como produtivo, afirmando que, pelo nível das discussões, “as coisas voltaram para o racional”, concluiu em sua fala.

O relator da comissão responsável pela reforma florestal, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), foi enfático ao dizer que a lei precisa ser atualizada para corresponder às exigências do tempo. “O Congresso não pode cogitar e nem renunciar à defesa do meio ambiente”, observou. Para ele, a audiência cumpriu sua finalidade ao ouvir representantes de produtores, organizações não-governamentais e entidades ambientais. “Colhemos informações e opiniões para elaborar legislação que defenda o meio ambiente e o desenvolvimento do Brasil”, informou o relator.

Ao final da audiência, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba, Rivaldo Machado Borges, entregou ao deputado Aldo Rebelo um documento que – segundo ele – abrange toda questão ambiental na agricultura e pecuária do país. “O documento foi elaborado tecnicamente pelos sindicatos rurais, onde mostramos proposta em que o Brasil não pode ser engessado. Nós nos preocupamos não só em restringir a nossa área de produção, mas se isso acontecer, quem vai sofrer é a população brasileira”, destacou.


O documento ainda destaca que a classe produtora brasileira não deve receber pressão de organismos internacionais. “Já fizemos nossa parte, que os estrangeiros façam a deles”, concluiu Rivaldo.

O relator informou que espera concluir o relatório sobre a reforma florestal até o fim deste mês. Em conversa com Presidente do Partido Comunista do Brasil em Uberaba Wellington Félix Cornélio (Zuzu), Aldo Rebelo (PCdoB) afirmou que esta, é uma matéria muito complexa e que na temática ambiental não pode ser levado em conta apenas o interesse do agronegócio é preciso ouvir a todos, afinal é muito difícil, e há uma concepção dura do mercado internacional, junto à agricultura brasileira. E há de ter um olhar para o pequeno e médio produtor, onde estes tiram toda a sua renda da terra, vamos chegar a uma solução para o seus problemas que não são pequenos, a Rebelo afirmou ainda que nossa agricultura é capitalista e semi-capitalista, precisa ter um cuidado especifico com o agricultor descapitalizado.


Sobre a anistia

Aldo Rebelo assegurou que tem parte dos proprietários que tem multas acima do valor de sua propriedade e citou a ação de deputada do Acre Perpétua Almeida do PCdoB que aprovou um projeto Lei anistiando os produtores daquela região e que quando o pequeno produtor se vê endividado ele troca a terra dele por um barraco na periferia na cidade e sai da sua terra ou vende a sua propriedade para alguém que possa cobrar a terra dele, com capital de giro, geralmente os grandes proprietários e com isso está havendo também, um processo de mudança na estrutura demográfica.

Amazônia Legal

E outro problema porque colocaram na Lei 80% de reserva legal. Aldo pergunta: Sumayra você conheço a Amazônia? Digo que não, ele conta que conhece muito bem a Amazônia e o Acre, onde ainda, 1979 fez toda a campanha da UNE nessa região. “Pois bem, 80% de reserva legal, para você ser um mini-landifundiário da Amazônia Legal você precisa dispor de 50 a 100 hectares, para ter isso você na verdade precisa de ter 1000 hectares, porque como é muito vascularizado tem muito rio, assim à propriedade fica restrita e quem desmatou mais de 300% o governo obriga a reflorestar o custo é de R$ 9.000,00 por hectares lá em Rondônia, então o seguinte, com que dinheiro o pequeno produtor faz isso? O melhor hoje é ir embora da região, fazer o que? 96% da região é mata original da Amazônia.



*Por, Mara Santos e Sumayra Oliveira