sexta-feira, 13 de agosto de 2010

No embalo da Capoeira, Hip-Hop e Samba, Wadson Ribeiro lança sua Campanha em Uberaba.

Por, Sumayra Oliveira




O Berimbau, o Rap e o Tamborim encontraram-se na noite de quinta-feira (12) para festejarem o lançamento da Campanha de Wadson Ribeiro, um jovem mineiro com referências constituídas no movimento estudantil, foi do Diretório Acadêmico de Medicina da UFJF, chegando à presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) e, também, da União da Juventude Socialista (UJS).

Em 2007, quando tinha apenas 30 anos, Wadson foi convidado pelo presidente Lula para ser o secretário-Executivo do Ministério do Esporte. Com isso, Lula apostou na juventude com esse convite. No ministério, Wadson cumpriu papel fundamental para trazer para o Brasil a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Ainda coordenou a implementação de importantes programas sociais que incluíram milhões de crianças e adolescentes através do esporte, como o Programa Segundo Tempo, onde Uberaba foi atendida pelo Wadson enquanto secretário, com a ampliação do programa a 6 mil crianças.

Estiveram presentes no Lançamento da campanha, o Grupo de Copeira Águia Branca, um importante Ponto de Cultura na cidade de Uberaba, que encabeçam a movimento da Capoeira ser um esporte olímpico. Segundo o Mestre Café; “Wadson Ribeiro é a pessoa certa para a capoeira ter seu lugar ao pódio, ele (Wadson) como o Lula, fez muito pela capoeira reconhecendo-a como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.”



Ainda o grupo de Samba e Hip-Hop da comunidade do Residencial 2000 também fizeram presentes, juntamente com União da Juventude Socialista (UJS) que é a maior força organizada de jovens no bairro, onde o Presidente David Silva que é do local, afirma: “Se depender da juventude do 2000, Wadson está eleito”. Mais de 200 pessoas circularam nessa festa de diversidade cultural, esportiva, e como diz Wadson Ribeiro; de política com P maiúsculo.

Wadson Ribeiro diz estar confiante no eleitor de Uberaba, e que ser de Juiz de Fora não atrapalha, afirma que essa história de candidato ter que ser da cidade, é da política passada: “Em Minas Gerais temos 853 municípios e são eleitos 53 deputados no Estado, então 800 cidades ficariam sem representação?” Wadson aposta na vitalidade da sua juventude, na força de ser mineiro e no apoio do Presidente Lula e da candidata à Presidência da República Dilma Roussef.



O jovem mineiro de 33 anos começou bem sua campanha em Uberaba, e pode ser uma grande surpresa nas urnas da terra de Major Eustáquio. Lideranças como, o Presidente da Câmara Municipal de Uberaba o vereador Lourival dos Santos, o representante do Ministério dos Esportes, Samir Messias e o Presidente do PCdoB de Uberaba, Zuzu, foram os ciceronimos do candidato no lançamento, e pelo que tudo indica serão sua voz, em Uberaba na campanha. Ainda estiveram presentes no evento, o Presidente do PT de Uberaba, Fábio Maciotti, o Presidente do PRB, Eurípedes Craide e o Presidente da Fundação Maurício Grabois e secretário de Formação do Comitê Central do PCdoB Adalberto Monteiro.

domingo, 11 de abril de 2010

PCdoB-PT, aliança para vencer

O PCdoB, ao anunciar apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, oferece uma militância aguerrida e lideranças institucionais para trabalhar na campanha eleitoral. Por outro lado, ao se associar à candidatura Dilma, o PCdoB se beneficia com um projeto de governo – de avançar nas conquistas sociais - que representa a luta dos comunistas. Mas isso não é novidade para uma aliança entre os dois partidos – PCdoB e PT – que vem desde 1989. (Veja galeria de imagens)


“É um processo natural, não tem invenção, não tem novidade”, avalia o líder do Bloco de Esquerda (PSB-PCdoB-PMN-PRB), Daniel Almeida (PCdoB-BA), candidato à reeleição para deputado federal. Para ele, essa é uma parceria em que todos ganham.
Nos momentos que antecederam o ato político de apoio à pré-candidatura de Dilma, na noite desta quinta-feira (8), em Brasília, as lideranças comunistas chegavam ao Centro de Convenções manifestando a opinião de que aquele era um momento de fortalecimento e crescimento da esquerda brasileira. Eles também avaliam que a união dos partidos traz benefícios para os dois com a eleição de Dilma a presidente e a ampliação da representação dos comunistas no Legislativo e cargos majoritários.

Para o deputado e candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, o apoio do PCdoB a Dilma e vice-versa faz justiça a trajetória da aliança mais duradora da política brasileira de todos os tempos, que é a aliança entre o PT e o PCdoB, que nasceu em 1989, e agora será confirmada na quinta aliança sucessiva. Ele lembra que na história da república brasileira, não houve aliança tão duradoura e tão bem sucedida entre dois partidos. “É um momento muito bom para a esquerda brasileira”, avalia.

De acordo com o cantor e vereador do PCdoB de São Paulo, Netinho, que vai disputar uma vaga ao Senado, “dizer para a nossa militância, que é garrida e consciente, que essa é a mulher que escolhemos para governar o país, é a maior contribuição que podemos dar e ela sabe desse valor, porque não é à toa que vem ela, vem o Lula e o José Alencar (vice-presidente). Não são todos os partidos (aliados) que conseguiram isso.”
Por outro lado, ele avalia que “os nossos candidatos se beneficiam ao estar ao lado dela e das mensagens que ela tem para passar”. Ele lembra que junto a Dilma estará o Presidente Lula “e nós vamos nos beneficiar dessas figuras que conseguiram conduzir o país a um bom nível de satisfação da nossa população”, destacando que “as conquistas do Governo Lula são contribuições do PCdoB e o que vem a seguir será fruto do que foi concebido por nós do PCdoB.”

Oportunidade para as mulheres

A candidata a deputada federal pelo PCdoB do Rio de Janeiro, Jandira Feghali, destacou as qualidades de Dilma como conhecedora da realidade do Brasil, representante do governo que avançou nas questões sociais e capaz de travar um bom debate, como elementos que ajudam a fazer a defesa desse projeto. “E nós podemos ajudá-la muito porque temos lideranças representativas do movimento social”, lembrou.

Líder do movimento de mulheres nos mandatos que cumpriu na Câmara Federal, Jandira vê na candidatura Dilma “uma oportunidade impar para as mulheres levantarem bandeiras próprias das questões de gênero".

As lideranças do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, acreditam que a campanha de Dilma será vitoriosa. Para isso contam com os números favoráveis à candidata. No Rio, tanto a prefeitura do Rio como o governo do estado se compõem no campo da Dilma, o que ajuda muito, lembra Jandira. Daniel Almeida diz que na Bahia, ela é vista como a gestora de todos os programas sociais, como Luz para Todos e Minha Casa, Minha Vida, que melhoraram a qualidade de vida do brasileiro, o que torna muito fácil fazer a relação entre a popularidade do governo Lula com a candidatura Dilma.

Os dois principais candidatos do PCdoB no estado do Amazonas, a deputada federal Vanessa Grazziotin, que concorre a uma vaga no Senado, e o deputado estadual Eron Bezerra que concorre a uma vaga na Câmara Federal, também comemoram o fato de Dilma já está a frente do candidato tucano José Serra naquela região, na proporção de 45% a 20% nas pesquisas de intenção de votos.

Eles avaliam que para a região amazônica, a candidatura Dilma consolida a visão do projeto nacional que tem como preceito o desenvolvimento da região. Eron diz que a Zona Franca de Manaus é o modelo emblemático dessa situação, lembrando que ela quase foi liquidada pelo governo neoliberal de FHC, que reduziu de 90 mil para 20 mil os empregos e hoje, após os oitos anos do Governo Lula, retomou para 110 mil operários.

“Para a Amazônia a candidatura representa a consolidação dessa visão nacional de desenvolvimento de incorporação das regiões mais atrasadas à economia nacional e superação das desigualdades regionais”, afirma Eron, acrescentando que “isso nos ajuda enormemente porque vamos lutar pelo projeto de grande apelo nacional que são os dos programas sociais. Ter alguém que defende essa bandeira é fundamental quando tem no outro polo a política neoliberal”.

DNA do PCdoB

Para a vice-presidente do PCdoB e ex-prefeita de Olinda (PE), Luciana Santos, que vai concorrer ao mandato de deputada federal, no apoio do PCdoB à candidatura Dilma, “o essencial é o seu conteúdo, as bandeiras que ela vai carregar”, lembrando que “o PCdoB dá consistência a essas bandeiras não só pela história de contribuição a luta do povo brasileiro, mas porque sempre foi propositivo no caminho que o Brasil está hoje percorrendo. Isso tem o DNA do PCdoB”, diz, em referência às conquistas dos oitos anos do governo Lula.

“Para nós, a Dilma representa o caminho que queremos para o país. O nosso objetivo estratégico é a construção do socialismo, mas nos entendemos que existe necessidade de construir uma avenida que será o novo projeto desenvolvimentista. Não há nenhuma candidatura que possa expressar melhor isso não só pelo que representa de continuidade do governo Lula, mas pelo aprofundamento das bandeiras mais progressistas, aquilo que o governo Lula ainda não foi capaz de fazer”, avalia Luciana Santos.

Em Pernambuco, ela acredita que não haverá dificuldade em mostrar ao eleitor, na campanha plebiscitária que o Partido defende, a diferença entre o que foi o projeto neoliberal de FHC e o que foram os oito anos de experiência do governo Lula. ‘É o que vai ficar na boca do povo”, garante.

Manuela D´Ávila, que concorre à reeleição para deputada federal pelo Rio Grande do Sul, também não vê dificuldades na campanha eleitoral junto à candidatura de Dilma Roussef. Ela lembrou que “Dilma tem uma relação grande com Porto Alegre e o Rio Grande, porque foi secretária da nossa Capital e nosso estado, construiu carreira política no momento da redemocratização do País”, acrescentado que “fazer campanha para ela não é apresentar alguém para o povo, é fazer o povo reencontrar alguém já conhecido”, diz.

O candidato a governador do Distrito Federal pelo PCdoB, Messias de Sousa, que concorre nas eleições indiretas do próximo dia 17 e nas eleições de outubro, faz avaliação semelhante às dos demais companheiros de Partido. Para ele, “a candidatura Dilma representa avanços das conquistas obtidas até aqui pelos dois governos Lula. Nesse sentido, o projeto de Dilma, que é avançar nas conquistas, vai reforçar em muito o papel dos comunistas na disputa eleitoral e os comunistas que defendem esses projetos de transformação que vem sendo implementados no país vão, com sua garra, sua militância e crescimento da presença política eleitoral, ajudar muito a eleição da companheira Dilma”, conclui.

Por Márcia Xavier, com fotos de Luiz Alves

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

De olho nas eleições, PCdoB de Minas prepara seminário

Nos dias 27 e 28 de fevereiro, será realizado o seminário político "Uma Minas para sua gente”, promovido pelo comitê estadual do PCdoB-MG. O objetivo é preparar o partido para os desafios políticos e eleitorais para o ano de 2010.

A abertura será com o presidente nacional do partido, Renato Rabelo que fará uma análise sobre a Conjuntura Nacional, papel de Minas, os desafios partidários e a plataforma do PCdoB para 2010.

“Esse é também um momento de preparação e formação dos candidatos para o processo eleitoral. Serão debatidos temas como: planejamento de campanha, comunicação, finanças e organização”, explica Richard Romano, secretário de organização do PCdoB Minas.

De acordo com o secretário institucional, Fernando Máximo, já se tornou uma tradição o PCdoB realizar esse tipo de evento. “Já realizamos dois encontros institucionais, e no mês passado, organizamos o encontro de preparação da campanha do nosso camarada Wadson Ribeiro. A lição que fica é que o partido sai mais unido, preparado e mais forte para enfrentar os desafios.

Além da direção estadual, foram convocados os pré-candidatos, parlamentares e militantes que compõem as diversas esferas de poder publico.

O evento acontecerá  no Edifício do CREA, ao lado da Assembléia Legisltaiva. A inscrição custa R$ 20,00.

Programação


Dia 27/02/2010 – Sábado

9h Mesa1: A Conjuntura Nacional, papel de Minas, os desafios partidários e a plataforma do PCdoB para 2010

Coordenação: Jô Moraes

Expositores: Renato Rabelo – Presidente Nacional do PCdoB; Jô Moraes – Presidente Estadual do PCdoB; Carlin Moura – Deputado Estadual e Wadson Ribeiro – Secretário Executivo Ministério do Esporte.



14h Mesa 2: Ousadia para mudar Minas - Ampliar a presença comunista no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa; Tática eleitoral do PCdoB para as eleições 2010

Coordenação: Dalva Stella Rodrigues

Expositores: Zito Vieira – Cientista político / Vice- presidente do PCdoB/MG e Richard Romano – Secretário de Organização do PCdoB/MG.



16hs Mesa 3: Como Planejar uma campanha?

Coordenação: Fernando Máximo

Expositor : Julio Filgueira



Dia 28/02/2010 – Domingo



9h Mesa 4: Comunicação e a publicidade eleitoral. Métodos modernos de campanha e novas ferramentas para conquistar o eleitor

Coordenação: Luis Carlos Bernardes

Expositor: Kerison Lopes



11 hs Mesa 5: Finanças, Prestação de Contas e a Legislação Eleitoral

Coordenação: Erico Nogueira

Expositor: João Brasil

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Aldo Rebelo é citado e aclamado por todos os membros da comitiva do Código Ambiental, em Uberaba- MG*.

Discussão em torno do Código Ambiental trouxe até Uberaba diversas autoridades no dia de ontem (4/2). Audiência pública para debater a nova regulamentação foi realizada no auditório da Universidade Federal do Triangulo Mineiro. Em todas as falas das lideranças políticas, foi ressaltado o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) por sua serenidade quando presidiu a Câmara de Deputados e seu compromisso com a temática ambiental e da agricultura.


Descentralização das licenças ambientais e a revisão de conceitos como áreas de preservação permanente e reserva legal foram alguns dos assuntos debatidos envolvendo as mudanças propostas. Coordenador das reuniões em Minas, o deputado federal Paulo Piau (PMDB) destacou que se mantida a lei vigente, a consequência será a destruição paulatina do meio ambiente.

Presente ao debate, o promotor do Meio Ambiente, Carlos Valera, salientou que os órgãos da Justiça estão cumprindo a legislação que existe hoje e ressaltou que juridicamente é impossível que seja reduzida a proteção ambiental. Ele ainda avaliou o encontro como produtivo, afirmando que, pelo nível das discussões, “as coisas voltaram para o racional”, concluiu em sua fala.

O relator da comissão responsável pela reforma florestal, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), foi enfático ao dizer que a lei precisa ser atualizada para corresponder às exigências do tempo. “O Congresso não pode cogitar e nem renunciar à defesa do meio ambiente”, observou. Para ele, a audiência cumpriu sua finalidade ao ouvir representantes de produtores, organizações não-governamentais e entidades ambientais. “Colhemos informações e opiniões para elaborar legislação que defenda o meio ambiente e o desenvolvimento do Brasil”, informou o relator.

Ao final da audiência, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba, Rivaldo Machado Borges, entregou ao deputado Aldo Rebelo um documento que – segundo ele – abrange toda questão ambiental na agricultura e pecuária do país. “O documento foi elaborado tecnicamente pelos sindicatos rurais, onde mostramos proposta em que o Brasil não pode ser engessado. Nós nos preocupamos não só em restringir a nossa área de produção, mas se isso acontecer, quem vai sofrer é a população brasileira”, destacou.


O documento ainda destaca que a classe produtora brasileira não deve receber pressão de organismos internacionais. “Já fizemos nossa parte, que os estrangeiros façam a deles”, concluiu Rivaldo.

O relator informou que espera concluir o relatório sobre a reforma florestal até o fim deste mês. Em conversa com Presidente do Partido Comunista do Brasil em Uberaba Wellington Félix Cornélio (Zuzu), Aldo Rebelo (PCdoB) afirmou que esta, é uma matéria muito complexa e que na temática ambiental não pode ser levado em conta apenas o interesse do agronegócio é preciso ouvir a todos, afinal é muito difícil, e há uma concepção dura do mercado internacional, junto à agricultura brasileira. E há de ter um olhar para o pequeno e médio produtor, onde estes tiram toda a sua renda da terra, vamos chegar a uma solução para o seus problemas que não são pequenos, a Rebelo afirmou ainda que nossa agricultura é capitalista e semi-capitalista, precisa ter um cuidado especifico com o agricultor descapitalizado.


Sobre a anistia

Aldo Rebelo assegurou que tem parte dos proprietários que tem multas acima do valor de sua propriedade e citou a ação de deputada do Acre Perpétua Almeida do PCdoB que aprovou um projeto Lei anistiando os produtores daquela região e que quando o pequeno produtor se vê endividado ele troca a terra dele por um barraco na periferia na cidade e sai da sua terra ou vende a sua propriedade para alguém que possa cobrar a terra dele, com capital de giro, geralmente os grandes proprietários e com isso está havendo também, um processo de mudança na estrutura demográfica.

Amazônia Legal

E outro problema porque colocaram na Lei 80% de reserva legal. Aldo pergunta: Sumayra você conheço a Amazônia? Digo que não, ele conta que conhece muito bem a Amazônia e o Acre, onde ainda, 1979 fez toda a campanha da UNE nessa região. “Pois bem, 80% de reserva legal, para você ser um mini-landifundiário da Amazônia Legal você precisa dispor de 50 a 100 hectares, para ter isso você na verdade precisa de ter 1000 hectares, porque como é muito vascularizado tem muito rio, assim à propriedade fica restrita e quem desmatou mais de 300% o governo obriga a reflorestar o custo é de R$ 9.000,00 por hectares lá em Rondônia, então o seguinte, com que dinheiro o pequeno produtor faz isso? O melhor hoje é ir embora da região, fazer o que? 96% da região é mata original da Amazônia.



*Por, Mara Santos e Sumayra Oliveira